quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

coisa.2.

"eu tinha o espírito aberto, às vezes andei perto, da essência do amor!"

perto...só perto. Sempre.
ou não?
E o que é isso?!
é com certeza magnifico.
eu sinto-o magnifico, e tu?

como o sentes hoje?

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

coisa.1.



"tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas."

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

( é "dedicação" )



Romance escrito por Giuseppe Tomasi di Lampedusa e adaptado ao cinema (1963) por Luchino Visconti (esse grande realizador italiano).

"Veja você mesmo"; " a beleza está no pormenor".

domingo, 24 de fevereiro de 2008

E o teu?

Equilíbrio


Há sítios, sentimentos, músicas e pessoas que ficam para sempre dentro de nós. Pelo menos comigo é assim.

Não é preciso estar todos os dias com alguém para o amar: é preciso ter recordações...é preciso ter sentimentos vinculados de vivências, e estes nunca nos deixam. Ficam para sempre embora esses amigos partam, vivam experiências diferentes e voltem passado anos.

Basta um olhar para que haja compreensão; basta um abraço e um sorriso para nos lembrar que nunca nos esquecemos daquela força e daquele calor. É interior e intenso...e quando acontece enche-nos de uma energia que contagia. Uma energia boa de mais para parar de rir e que não dá para não sentir.

Quando isto me acontece…sinto-me realmente feliz. Consigo perceber que esteja eu onde estiver, estarei constantemente a amar alguém, mesmo sem perceber que o faço. Porque é muito mais interior que qualquer outro sentimento. É um amor muito verdadeiro. E quer dizer que há pessoas que sentem o mesmo por mim, e nem duvido disto porque é impossível um abraço destes existir sem que o sentimento seja mútuo.

E eu conheço estes sentimentos. Sou privilegiada, acho… E adoro ser. Porque dá para ser feliz a vida inteira só por causa disto.

Por isto gosto tanto do que Vinicius de Moraes escreve sobre os amigos. É bom de mais. “A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor.”

Obrigada, mais uma vez, a vocês.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

A "minha" música




A música é constituída por um infinito número de coisas, sentimentos, emoções…

Há música para todos os gostos, todas as pessoas. Todos os feitios. Todas as culturas e todas as circunstâncias. Há música para nascer, crescer, viver e morrer.

Há música para se ouvir sozinho, para quando se está triste e se precisa de ficar alegre; para quando se está triste e se precisa de algo que nos apazigúe a alma ou quando se está triste mas pensar na tristeza ao som da música certa torna tudo mais suportável.

Há música para se ouvir a dois. Para momentos intensos de paixão; para marcar momentos que ficarão para toda a vida; para marcar uma época (um namoro, um momento diferente, um olhar, um inicio de algo…) ; para se lembrarem ou se esquecerem ou ouvir só a música nos “enjoar” e nos fazer querer nunca mais lembrar; música para dançar a dois, com toda a sedução, toda a paixão, toda a calma, toda a euforia ou apenas a tentação ou a diversão do momento.

Há música para se ouvir com mais que uma pessoa. Num concerto, numa festa, no carro, no rádio, numa viagem…Música para estupidez, música de bailarico, música de cozinha de Biba. Há até música de desporto, música de estádio, música de antes do jogo, de balneário, de banho, de depois do jogo. Ou simplesmente a música de não haver música.

E a sede de música?!

Há todo um poder e uma força escondida. Acredito que esse poder nos altera, para sempre. Desperta em nós o que quer ou o que queremos; quando, como e com quem for preciso. Não há tempo certo ou errado, há vontade de que nunca nos deixe…como quando amamos alguém.

ai…

Será, então, amor?!...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Obrigada (é o primeiro de muitos)


Amigos
(Vinícius de Moraes)

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor. Eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta cronica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários. De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."

Obrigada a vocês.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Começa aqui.


Porquê começar um blog com esta imagem?!
Pretendo publicar um bocadinho de tudo por aqui.

Adoro a imagem em si.
Foi numa ida a Veneza.
Traz-me boas recordações...
E a mensagem da imagem é uma realidade absurda, que detesto e me faz pensar.

Contraditório.