domingo, 8 de fevereiro de 2009

no verso da carta...

Alimentamo-nos de memórias.
Tudo se mistura.

O Passado é o Presente, e nosso Futuro!
E isso é tão escuro...tão insensato que fico mudo.
E muda.
Fico tudo o que se deve ficar.

(Chegou o sol!)

Com esta luz, passa tudo a fazer sentido.
Não há espaço para um coração partido.
E os tempos não se misturam.
Pára tudo.

O Futuro não me cheira a rosas...mas o Presente cheira-me intensamente a jardins cheios de paz.

No jardim de ser em mim, descubro que a curiosidade é:
a minha mãe!
a minha sina!
e a minha guia...
Será a minha desgraça. E a minha graça também!
(e se eu a aceitar, será SÓ a minha aliada.)

Já nem fico sentada, em lado nenhum, com medo da curiosidade.
Fico antes especada perante a natureza daquilo que me faz ser eu.
E já nem morro por isso.

Sou eu. Alegre.

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