Observação

Somos no mínimo uma família...peculiar!
Temos uma pancada!..enfim; acontece a todos.

Há quem diga que ao perto ninguém é normal; a diferença é que, nesta família, não é preciso estar muito perto para reparar na (a)normalidade.
Tem uma graça dos diabos, principalmente, porque são todos mais velhos que eu.

Hoje, depois de várias fotografias, sinto-me sortuda por fazer parte desta cambada de pessoas malucas, por hereditariedade.

(num óptimo sentido da palavra, para que seja bem CLARO.)

fly me...

"Fly me to the moon
Let me play among the stars
Let me see what spring is like
On a-Jupiter and Mars
In other words, hold my hand
In other words, baby, kiss me

Fill my heart with song
And let me sing for ever more
You are all I long for
All I worship and adore
In other words, please be true
In other words, I love you

Fill my heart with song
Let me sing for ever more
You are all I long for
All I worship and adore
In other words, please be true
In other words, in other words
I love ... you "

(porque há dias para tudo. e o de hoje é para cantar.)

Por que olhos?

Um dia ensinaste-me a ver as coisas de uma forma simples. "Sê uma criança a procurar o desconhecido!", dizias-me tu, num tom baixinho.
Durante muito tempo fiz o que me disseste. E fui feliz.

Hoje tenho, somente, o medo de me tornar adulto.

Porque o simples nunca mais o é.
Sou só simples aos meus olhos; e deixo de ser simples quando me vejo pelos olhos dos outros.

Tenho, ao menos, a vantagem dos amigos; que me limpam os olhos da confusão; e sei que, por isso, tenho muita sorte.
Simplesmente. Feliz. Só por ser simples. (e é tão simples.)


Mas já não vejo simplicidade pelas ruas. Falta-me a atenção. O cuidado. O respeito de quem ama.

Frase de hoje

"O presente é tudo o que temos. É tudo o que existe e que alguma vez existirá. A maioria de nós vive preso ou perdido no movimento do pensar.
Por vezes gasto duas horas do meu dia a pensar numa pessoa com quem estou ressentido. A imaginar diálogos "e se ele disser isto eu digo aquilo"... Todas essas coisas!
Agora quando dou comigo preso a algo assim recupero a consciência e penso: "Espera! Eu estou aqui. Não estou com a tal pessoa." Estou a criar coisas que nem existem. É inútil! É tempo mal empregue."

Quantas vezes?

Conto uma, duas, três vezes.
Nada que me engane.
Só me esgana a impotência.

Quero e não consigo;
E nem termino nem obrigo.
Sou, sendo, o que faz mais sentido.

Mas já nem sou impotente,
Sou antes imponente...
Do mais alto das minhas forças.

E tu?
Fugiste.
E nem sabes o que perdeste.

Já não sou o bicho sem ambição;
aquele ser sem confiança.
Sou hoje, mais que ontem...
E, vivendo um dia de cada vez,
Vou aprender a não me perder.

(já me perdi? já me perdeste?...
vê lá se me vens buscar.
O que raio tens na cabeça?
Com pena, tenho a certeza,
mais uma vez, "vais-te ficar".)

desenho n. 2

7.45

Seja qual for o meu estado de espírito.



Este é o meu Porto, pela manhã.

Pode parece morta.

Mas

No meu coração; nunca morreu.

Perdidos e (não) Achados

Era eu que sonhava. (tenho a certeza.)
E os sonhos onde estão?!
Fugiram!
E nem sei a razão...

Depois do fim-de-semana

movimento

E se hoje te mexesses para me amplexares?

Momento d'hoje

Hoje de manhã deparei-me com esta fotografia. Para espanto meu, perdi-me, claramente comovida, a observa-la.
Reparei nas proporções Homem-Bebé; e depois, prendi-me na definição das costas do Homem como sinal de força e na mão do Bebé, pela determinação com que se está a agarrar ao Homem.
Emociona-me pensar na nossa fragilidade. E na proporção que nós tomamos neste Todo.

( E a preocupação d'Ele...em tanta gente frágil; e o livre arbítrio. )

livro da semana

Nunca mencionei livro algum; com alguma pena. Este, menciono-o porque me veio "parar às mãos" por alguém especialmente bonito e porque a coincidência fez com que ganhasse ainda mais importância do que aquela que o livro em si já tem.
É lindo...li em 2 horas; num instante! super portátil! Aconselho vivamente!

É que faz bem à alma...

CP

CP- Cuidados Paliativos:

Descobri hoje que o mês de Outubro é o mês dos Cuidados Paliativos; área que ultimamente me anda a despertar imenso interesse.
A questão normal é "O que são Cuidados Paliativos?" - e a resposta, penso que não muito errada, é que é a forma de cuidar e de dar qualidade de vida, dignidade e conforto, a pessoas de qualquer faixa etária, que têm doenças incuráveis, progressivas ou em fase muito avançada; e que por estas razões se exclui uma total recuperação das mesmas. Ou seja, pessoas a quem o máximo que se pode fazer é tirar as eventuais dores e tornar os dias delas o melhor possíveis. (corrijam-me se tiver errada).

Há uma enorme campanha neste momento para que os Cuidados Paliativos sejam uma prática recorrente. Eu quero muito ser parte desta campanha, embora conheça muito pouco e tenha zero experiência.
A particularidade, a meu ver, mais interessante desta área é que pode ser praticada por qualquer pessoa. Não é preciso ser-se médico ou enfermeiro, ou psicólogo. É preciso só vontade e sensibilidade, e fazer-se voluntário; e, sendo assim, praticado por todos, deveria fazer aumentar a qualidade de vida a muita muita muita gente nos momentos mais críticos (e inevitáveis) de cada um.
Por isso é que hoje, ao ter conhecimento deste mês especial o quis mencionar aqui e por isso é que pondero seriamente em ir a uma conferência em Lisboa, na 6ª. (quem puder que apareça! vai valer a pena com certeza... às 15.30, mais informações em http://laurindaalves.blogs.sapo.pt )
Isto, a meu ver, não passa de dever cívico. Um dia, meus caros Todos, vamos todos precisar de alguém que nos faça companhia e que torne os nossos últimos dias em dias realmente dignos! Por isso...Ajudem-se. E Ajudem-me, por favor.

Por ser hoje, e por esperar que me Ajudem, mando beijinhos!

1 desenho

Desenhos de outros tempos. Tempos bons, devo admitir. Que no dia de hoje me tocaram e me fizeram ficar nostálgica. Porque até o traço era calmo.

(peço desculpa pela qualidade da fotografia.)

Dia mundial da música