quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Quantas vezes?

Conto uma, duas, três vezes.
Nada que me engane.
Só me esgana a impotência.

Quero e não consigo;
E nem termino nem obrigo.
Sou, sendo, o que faz mais sentido.

Mas já nem sou impotente,
Sou antes imponente...
Do mais alto das minhas forças.

E tu?
Fugiste.
E nem sabes o que perdeste.

Já não sou o bicho sem ambição;
aquele ser sem confiança.
Sou hoje, mais que ontem...
E, vivendo um dia de cada vez,
Vou aprender a não me perder.

(já me perdi? já me perdeste?...
vê lá se me vens buscar.
O que raio tens na cabeça?
Com pena, tenho a certeza,
mais uma vez, "vais-te ficar".)

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