Um dia ensinaste-me a ver as coisas de uma forma simples. "Sê uma criança a procurar o desconhecido!", dizias-me tu, num tom baixinho.
Durante muito tempo fiz o que me disseste. E fui feliz.
Hoje tenho, somente, o medo de me tornar adulto.
Porque o simples nunca mais o é.
Sou só simples aos meus olhos; e deixo de ser simples quando me vejo pelos olhos dos outros.
Tenho, ao menos, a vantagem dos amigos; que me limpam os olhos da confusão; e sei que, por isso, tenho muita sorte.
Simplesmente. Feliz. Só por ser simples. (e é tão simples.)
Mas já não vejo simplicidade pelas ruas. Falta-me a atenção. O cuidado. O respeito de quem ama.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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