Descobri hoje que o mês de Outubro é o mês dos Cuidados Paliativos; área que ultimamente me anda a despertar imenso interesse.
A questão normal é "O que são Cuidados Paliativos?" - e a resposta, penso que não muito errada, é que é a forma de cuidar e de dar qualidade de vida, dignidade e conforto, a pessoas de qualquer faixa etária, que têm doenças incuráveis, progressivas ou em fase muito avançada; e que por estas razões se exclui uma total recuperação das mesmas. Ou seja, pessoas a quem o máximo que se pode fazer é tirar as eventuais dores e tornar os dias delas o melhor possíveis. (corrijam-me se tiver errada).
Há uma enorme campanha neste momento para que os Cuidados Paliativos sejam uma prática recorrente. Eu quero muito ser parte desta campanha, embora conheça muito pouco e tenha zero experiência.
A particularidade, a meu ver, mais interessante desta área é que pode ser praticada por qualquer pessoa. Não é preciso ser-se médico ou enfermeiro, ou psicólogo. É preciso só vontade e sensibilidade, e fazer-se voluntário; e, sendo assim, praticado por todos, deveria fazer aumentar a qualidade de vida a muita muita muita gente nos momentos mais críticos (e inevitáveis) de cada um.
Por isso é que hoje, ao ter conhecimento deste mês especial o quis mencionar aqui e por isso é que pondero seriamente em ir a uma conferência em Lisboa, na 6ª. (quem puder que apareça! vai valer a pena com certeza... às 15.30, mais informações em http://laurindaalves.blogs.sapo.pt )
Isto, a meu ver, não passa de dever cívico. Um dia, meus caros Todos, vamos todos precisar de alguém que nos faça companhia e que torne os nossos últimos dias em dias realmente dignos! Por isso...Ajudem-se. E Ajudem-me, por favor.
Por ser hoje, e por esperar que me Ajudem, mando beijinhos!
1 comentário:
Acabei de ler o teu post sobre Cuidados Paliativos e subscrevo linha por linha, palavra por palavra, excepto quando dizes que qualquer um pode ser voluntário porque basta ter vontade e disponibilidade. Tens razão quanto à vontade e disponibilidade mas falta acrescentar que é preciso um curso, uma espécie de especialização nesta matéria tão delicada que é o acompanhamento de pessoas com doença crónica, progressiva, incurável e/ou terminal. Ou seja tudo o que dizes está certo e revela uma enorme abertura (tua e ao mundo dos outros!)mas faltava dizer que os CP são uma especialidade médica muito avançada e sofisticada que exige técnicos, abordagens e estratégias muito 'à frente' cientificamente falando. E é por isso que nós, voluntários, temos que fazer um curso intensivo que dura dois fins de semana inteiros mas permite estar à cabeceira com mais segurança e...ciência! Obrigada por divulgares e te envolveres nesta causa que é um exercício de cidadania. CP são um direito humano e lutar pelos nossos direitos é ... um dever! Bjs e abraço
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