terça-feira, 29 de abril de 2008

"Lutis profundis"

De quem (ou o que é) este ser, que se apodera de mim e me faz ser assim?
Incontrolável, abalável...comummente detestável.
Complica, implica; às vezes dói! Parece que pica.

Simplifica! Que isto é a vida.
Enormemente simples para os corajosos,
Estupidamente bruta para os medricas.

Quero-te simples,
Quero-me simples.
Quero viver, ser, crer!
Ter em mim o fogo dessa luta, de quem não se domina em ser para os outros e não para si.

Quero fugir.
Mas só desta cidade, ou da sociedade;
Esta, que é burra e pequena e que não sente a essência.
Ou simplesmente não crê que esta o seja.

Quero ser LIVRE;
Ou ver-me ao menos livre de tamanha pequenez.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Um dia (ou hoje.)



Um dia, vou saber contemplar e aproveitar.
A pergunta seria quando. Porquê um dia?
No dia em que me conformar com a minha pequenez, com alguma certeza.
Ou fui feita pequena para fazer coisas grandes?
Pensar grande, ser grande... Fui feita pequena para crescer, ou não?
Sendo assim, não é "Um dia..."; devia ser hoje.
Já. Sem medo! (medricas de merda!)

E agora?
Vida curta esta, não é?

domingo, 27 de abril de 2008

Uma questão:


by Rodin

Para ti quais são as melhores coisas da vida?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Por Fernando Pessoa:


“ Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada. ”

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Se não te importas,

"Diz-me quem eu sou como se o não fosse..."

És capaz?...
É que, provavelmente, eu agradecia!

sábado, 19 de abril de 2008

Meus Filmes. 4



Porque nem todos os filmes têm de ser sérios.
E este é um da minha vida.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Gentleman



Todo bem parecido...
Confiante mas louco.
Coitado!
Tem a paixão cravada nas costas.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Demasiado Poético




Porque é que eu queria ser poeta?!

Para descrever todas as coisas que vejo. As simples e as complexas. Queria saber descreve-las com o pormenor exacto da sua natureza.
Queria saber descrever o que sinto; porque sinto muito.
Por exemplo, neste momento sinto uma paz enorme, uma calma e uma serenidade imensa; sinto-me quase realizada, ou realizada, porque a busca da realização em si, saber que tenho esta preocupação, realiza-me mais um bocadinho. Sinto amor, sinto amizade, sinto paixão pela vida!
Mas um poeta não diz estas coisas assim...torna-as mais bonitas; com a beleza natural das palavras simples e que os poetas conjugam, tão facilmente, de forma harmoniosa.
Por isso, sim!, queria ser poeta.


Queria saber descrever exactamente aquilo que vai dentro da minha alma; porque é grande, ENORME, e não há possibilidades de eu o conseguir fazer.
Posso armar-me em poeta, com todas as forças...

E depois de muito esforço, a única coisa que consigo fazer é isto:

Tudo isto é grande de mais, é bonito de mais. Tudo é demasiado, porque as minhas emoções não param e eu estou alegre! Feliz, de verdade.
Ando de olhos bem abertos; e assim, tenho fome e sede deste mundo que me rodeia e é tão meu!
E tudo isto é tão maravilhoso ou de tal forma simples, que nem o melhor poeta o conseguiria descrever.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

quereres

"O poeta é aquele que fala tudo aquilo que uma pessoa normal poderia falar, mas não diz".


QUEM ME DERA SER POETA!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Possibilidades

Perfeição.
Possível?

"oh little girl, you dream too much!"
(pois...sonho demais! e muito alto...)

Tentar a perfeição.
Possivelmente devastador.

Tentar a felicidade.
Possivelmente muito possivel.

Opção correcta,
sendo assim...
FELICIDADE.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Das ... para as !

Este silêncio está ensurdecedor!
Não é um silêncio calmo.
E não são palavras que o tornam assim, barulhento;
São sentimentos que se batalham e discutem.
Andam entre a euforia e a revolta;
entre a alegria e a miséria;
entre a paixão e um coração partido.

Fazem barulho de mais!

E o que acontece?
Fico assim, em teus braços.
Ganha a euforia, a alegria e a paixão.

E ganho a experiência da paz de espírito.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Reticente(mente)

"O amor é como uma ponte e cada pilar tem de estar bem assente por si próprio na sua própria margem. Buscar o apoio do pilar na própria ponte é meio caminho para tudo se desmoronar. (...)
Só pode amar quem aceita viver a sua própria solidão e sabe que não precisa do outro para sobreviver. A solidão não é o contrário do amor – como os homens muitas vezes pensam -, é o seu alicerce escondido. Vocês pensarão então que amando assim não nos envolvemos. Mas enganam-se, é precisamente assim que nos podemos envolver sem medo de nos perdermos. O verdadeiro amor alimenta a independência. “

Acabo de ler isto e penso em mim, na minha vida. E penso que nunca faço isto. Tenho esta necessidade estúpida de nunca estar sozinha… ou tinha! Por medo. Esse medo horrível de se estar sozinho, ou de se ficar sozinho. E se eu tiver a minha família, e os meus amigos, e se tiver Deus grande e pequeno, fico sozinha? Não! Fico bem acompanhada, amada, mas não da forma afectiva que tenho medo que me falte. Mas isto é estúpido, ou não?

Agora, acho que só queria ter essa calma e essa sabedoria de conseguir estar sozinha. De me aceitar, de me conhecer, de fortalecer o “pilar” que sou antes de tentar construir a “ponte”.
E no entretanto? Eu encontro-me e desço a montanha. Enquanto uns outros sofrem…

As dores que provoco, sinto-as muito.
E peço desculpa, porque não as mereço.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sentir (ou não)

Hoje o vento e as ondas fazem-se sentir devagarinho.
Tiro a música que tenho nos ouvidos para te sentir mais, para te tentar ouvir. Sei que és tu, embora não perceba o que dizes.
Acalmas-me. Sinto que só queres que esteja bem, então deixo de ter medo e tenho vontade de te sentir mais, deixo-me levar.
Tenho medo de sofrer quando me deixo levar… Confio em ti? Decido que sim, então já nem me sinto, deixei-me ir.
Fazes-me querer ficar neste silêncio cheio de ruídos bons durante muito tempo, porque todas as vozes que atormentam a minha alma se parecem calar enquanto estou aqui, contigo.
Passa-se muito tempo e as vozes da minha alma falam outra vez, falam contigo presente. “Estranho”, penso eu. Já não me atormentam. Quando estás comigo elas falam com ordem, até parece que me respeitam.

Na realidade, sei que sou eu que as respeito quando estou contigo. É isso, não é?
Sendo assim, prefiro quando estamos juntos.

Agora já os percebo.