terça-feira, 15 de abril de 2008

Demasiado Poético




Porque é que eu queria ser poeta?!

Para descrever todas as coisas que vejo. As simples e as complexas. Queria saber descreve-las com o pormenor exacto da sua natureza.
Queria saber descrever o que sinto; porque sinto muito.
Por exemplo, neste momento sinto uma paz enorme, uma calma e uma serenidade imensa; sinto-me quase realizada, ou realizada, porque a busca da realização em si, saber que tenho esta preocupação, realiza-me mais um bocadinho. Sinto amor, sinto amizade, sinto paixão pela vida!
Mas um poeta não diz estas coisas assim...torna-as mais bonitas; com a beleza natural das palavras simples e que os poetas conjugam, tão facilmente, de forma harmoniosa.
Por isso, sim!, queria ser poeta.


Queria saber descrever exactamente aquilo que vai dentro da minha alma; porque é grande, ENORME, e não há possibilidades de eu o conseguir fazer.
Posso armar-me em poeta, com todas as forças...

E depois de muito esforço, a única coisa que consigo fazer é isto:

Tudo isto é grande de mais, é bonito de mais. Tudo é demasiado, porque as minhas emoções não param e eu estou alegre! Feliz, de verdade.
Ando de olhos bem abertos; e assim, tenho fome e sede deste mundo que me rodeia e é tão meu!
E tudo isto é tão maravilhoso ou de tal forma simples, que nem o melhor poeta o conseguiria descrever.

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